segunda-feira, 31 de março de 2008

domingo, 30 de março de 2008

DGIDC apresenta o "Sítio dos Pais"

Data: 25-03-2008

O Sítio dos Pais” é um espaço online alojado no portal da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) destinado aos encarregados de educação que pretendam ajudar os seus filhos e educandos a estudar português.


Este espaço de estudo é mais uma ferramenta didáctica dedicada aos alunos, mas que tem como objectivo auxiliar os pais que querem incentivar e partilhar o estudo do português com os seus filhos e não sabem como o fazer.



O site disponibiliza vários exercícios para trabalhos de casa, assim como uma área exclusivamente dedicada ao uso da gramática. É ainda possível colocar eventuais dúvidas que surjam na resolução dos exercícios e partilhar experiências no espaço de reflexão do “Sítio dos Pais”.


Fonte: Portal do Cidadão com Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular

quinta-feira, 27 de março de 2008

PS vai propor o fim do divórcio litigioso com base na culpa

O projecto de lei dos socialistas será debatido a 16 de Abril
PS vai propor o fim do divórcio litigioso com base na culpa
27.03.2008 - 08h07 Leonete Botelho
É o fim anunciado do divórcio litigioso tal como existe em Portugal há 30 anos: o PS prepara-se para acabar com o conceito de culpa na dissolução do casamento e criar a figura do divórcio sem consentimento de um dos cônjuges.

É a vitória do conceito do fim do casamento por ruptura, que tem sido defendido há anos pelo BE (partido que hoje leva de novo os seus projectos a debate no Parlamento) e já é lei nos EUA e em vários países da Europa.

O projecto de lei dos socialistas - que ainda não deu entrada no Parlamento, mas será debatido a 16 de Abril - implica uma autêntica revolução no Código Civil: cerca de quatro dezenas de artigos terão de ser reformulados para apagar a designação do divórcio litigioso e a subjacente violação culposa dos deveres conjugais. No seu lugar, surgirá a nova figura, que pode ter três tipos de motivação: separação de facto, violência doméstica e violação dos direitos fundamentais, uma formulação genérica que poderá abranger um vasto leque de situações.

Um ano depois do chumbo do projecto do BE, os socialistas têm hoje uma posição bem mais avançada do que a manifestada na altura. "Temos a ideia de que, com esta solução, estamos a valorar a instituição do casamento e não a reduzir-lhe importância", afirma ao PÚBLICO o líder parlamentar do PS, Alberto Martins. "É a concepção da conjugalidade assente nos afectos" e não nos deveres, explica, considerando que se "torna mau o casamento que se transformou em fonte de litígios".

O abandono do conceito da culpa no divórcio é um aspecto crucial desta reforma. "O divórcio-sanção tem sido sistematicamente abandonado nos países desenvolvidos por ser fonte de agravamento de conflitos anteriores para os ex-cônjuges e os filhos", acrescenta Alberto Martins.

Embora não avance, em concreto, a forma processual deste novo regime, o líder parlamentar do PS adianta algumas ideias. A primeira é que todo o processo será gerido pelos tribunais, cabendo ao juiz a decisão final sobre partilha de bens e gestão de poder paternal. Esta designação, aliás, desaparece e institui-se o regime do exercício conjunto das responsabilidades parentais, excepto quando o juiz entender que este regime (conhecido por guarda conjunta) é contrário ao interesse dos filhos.

Outra ideia forte neste projecto é a de acabar com o divórcio como forma de adquirir bens. Quando for decretado o divórcio sem consentimento de um dos cônjuges, será aplicada à partilha de bens o regime do casamento com comunhão de adquiridos, não podendo nenhum dos dois reivindicar o direito a bens que o outro detinha antes de casar.

Isto não significa, garante Alberto Martins, uma desprotecção a qualquer uma das partes. "Seremos rigorosos na avaliação das consequências do divórcio, em especial na protecção das crianças e das pessoas em situação precária", afirma, embora sem adiantar que soluções estão previstas, em concreto, para estes casos.

Projecto semelhante foi chumbado em 2007

Ainda sem conhecer o projecto socialista, Helena Pinto (BE) não esconde a surpresa ao saber que o PS vai ter um projecto próximo daquele que chumbou em 2007. "Na altura houve um amplo consenso em relação à necessidade de se reduzirem os prazos [da separação de facto como causa de divórcio] de três anos para um, e vários deputados do PS, mesmo da direcção, comprometeram-se a apresentar um projecto nesse sentido, mas não o fizeram", recorda.

Embora tenha imposto disciplina de voto, da bancada socialista houve três declarações de voto de 27 deputados, manifestando abertura para rever o regime do divórcio, mas criticando a fórmula bloquista.

Uma delas tinha como primeiro subscritor Alberto Martins, e ali se considerava que o projecto do BE afectava "o núcleo essencial do contrato de casamento", além de que não acautelava "questões fundamentais para a vida familiar", como a atribuição da casa de morada de família, a pensão de alimentos ao cônjuge ou sequer a regulação do poder paternal de filhos menores.

Mas o PS comprometia-se já então a apresentar uma iniciativa legislativa no sentido de reduzir os prazos da separação de facto como fundamento do divórcio, "tornando desnecessária a invocação de actos imputáveis ao outro ou qualquer violação culposa do casamento".

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1323795&idCanal=23


E convém relembrar a realidade social sobre isto:

Divórcios cresceram 89% em dez anos

segunda-feira, 24 de março de 2008

Sobre o divórcio, política e legislação...

Bloco agenda debate para mudar lei do divórcio


21-Mar-2008

Na próxima quinta-feira, o Bloco de Esquerda leva ao parlamento duas propostas para mudar as regras do divórcio em Portugal, criando o divórcio a pedido de um dos cônjuges e reduzindo os prazos de separação exigidos para obter o divórcio. É o regresso de um debate que no ano passado dividiu o Partido Socialista, com a disciplina de voto a obrigar ao chumbo da proposta e a prometer uma solução que nunca chegou para mudar uma lei que já não faz sentido.

O projecto de lei do Bloco de Esquerda lembra na sua exposição de motivos esse debate realizado em Maio de 2007. O PS "anunciou uma alteração dos prazos nas situações de “ruptura da vida em comum” mas não cumpriu". Por isso, os bloquistas usarão o direito potestativo - que permite agendar o debate parlamentar de um projecto de lei por si escolhido.

Esta proposta visa "criar uma nova modalidade de divórcio a pedido de um dos cônjuges, para responder a situações de centenas de pessoas que precisam de resolver a sua situação e querem resolvê-la sem necessidade de terem que viver uma ruptura familiar, sem terem que se afastar dos filhos, da casa e viver um período de “exílio”, mas mantendo todas as obrigações, deveres e responsabilidades conjugais, até que possam requerer o divórcio."

O princípio enunciado no projecto de lei do Bloco é simples: "Ninguém deve ter a sua vida interrompida, assim como ninguém deve ser obrigado a um casamento unilateral". E a mudança que traz desde o debate do ano passado responde a uma das críticas dos socialistas quanto à solução jurídica a adoptar. Por exemplo, a nova proposta dá a competência para os casos de divórcio a pedido de um dos cônjuges aos tribunais judiciais.

Na outra lei em debate, o Bloco pretende reduzir o actual prazo de três anos de separação que a lei exige para o divórcio com base na ruptura da vida em comum, e que os próprios deputados do PS consideraram manifestamente desadequado à realidade social de hoje. Alguns comprometeram-se mesmo alterá-lo, no fim do debate de 2007, em declaração de voto entregue ao presidente da Assembleia da República. O Bloco propõe a alteração, "passando o prazo para um ano quando for um cônjuge a requerer e 6 meses quando o outro não se opuser".

Do lado dos socialistas, aguarda-se a concretização daquele compromisso com uma iniciativa que vá a debate conjunto na quinta-feira. O Diário de notícias deste sábado diz que o PS se prepara para agilizar os procedimentos para o divórcio e reduzir os prazos para a separação de facto, uma proposta que ficará a meio caminho do que defende uma parte do grupo parlamentar.

O projecto de lei do Bloco não esconde que a solução apresentada é semelhante à que está em vigor em Espanha desde 2005, e até cita a lei de Zapatero: "Se decretará judicialmente el divorcio, cualquiera que sea la forma de celebración del matrimonio, a petición de uno solo de los coyuges, de ambos o de uno con el consentimiento del otro (....)".

Explica a proposta do Bloco que em Espanha, "o único requisito formal exigido para a apresentação do pedido de divórcio é o decurso de três meses após a celebração do casamento, prevendo-se a possibilidade de não observação desse prazo em caso de risco para a vida, para a integridade física ou para a liberdade ou autodeterminação sexual do cônjuge ou dos filhos de ambos ou de qualquer um dos cônjuges." Pelo contrário, "no regime jurídico português a vontade dos cônjuges é algo que só releva no acto do casamento, ou quando se trata de uma vontade mútua de divórcio, ignorando por completo a necessidade de uma vontade mútua para manter o casamento", diz a introdução ao projecto de lei do Bloco.

"Enquanto se acentua uma concepção moderna contratualista, fundamentando na afectividade e na vontade individual de cada um dos cônjuges, o regime jurídico [português] do divórcio permanece ignorando a manifestação unilateral da vontade", criticam os bloquistas, que consideram não fazer sentido no século XXI "que se obrigue alguém a manter-se casado ainda que contra a sua vontade, ou a cometer actos masoquistas, para obter o divórcio, como violar um dos deveres conjugais e esperar que o outro cônjuge não lhe perdoe, ou abandonar o lar e viver separado de facto durante um lapso de tempo, e a culminar todo este doloroso e longo processo, a coroa de glória um longo, penoso e devassador divórcio litigioso".



http://www.esquerda.net:80/index.php?option=com_content&task=view&id=6121&Itemid=1

quarta-feira, 19 de março de 2008

"Pai provedor deu lugar a uma figura afectiva"

"Pai provedor deu lugar a uma figura afectiva"


CARLA AGUIAR
entrevista: Bernardo Coelho, sociólogo

O que é ser pai hoje em comparação com o que era há 20 anos?

Há uma diferença marcada nos últimos anos, sobretudo a partir de finais dos anos 90. A ideia tradicional do "pai provedor" da família, em termos materiais, e do "pai autoritário", que impõe a disciplina, deu lugar a um "pai afectivo". Nota-se uma necessidade de investimento no estabelecimento de ligações afectivas com os filhos. Esta transformação também está, obviamente, relacionada com uma transformação do que é ser homem na família.

Como e porque acontecem estas alterações?

Há uma reconfiguração dos papéis do género. Á medida que as mulheres ascendem profissionalmente, o homem teve de se adaptar. Ele deixa de ser o garante exclusivo da estabilidade económica da família e sente a necessidade e ao mesmo tempo a possibilidade de abrir-se no campo emocional, algo que foi recalcado durante muito tempo. As mudanças na paternidade não são dissociáveis da mudanças sobre o que é ser mulher.

Este novo papel é mais gratificante para os pais ou, pelo contrário, gera tensões?

Há uma descoberta do que é ser pai, que exige uma aprendizagem forte. Este novo investimento implica, por outro lado, uma gestão sobre o próprio significado da masculinidade. É um processo interminável.

A paternidade acontece também cada vez mais tarde. Que efeitos isso tem na forma de exercer a paternidade?

Por um lado, há logo uma consequência demográfica. Quanto mais tarde se é pai, tem-se, em princípio, menos filhos. Hoje a paternidade é também relativamente mais planeada e programada. Há condições materiais objectivas que podem condicionar esse adiamento, como a precariedade no trabalho e a falta de estabilidade económica. Mas, num plano subjectivo, também se nota uma tendência para as pessoas querem viver mais intensamente os seus percursos de descoberta e de experiências que ou só podem ser feitas individualmente ou a dois. E isso traduz-se inevitavelmente num adiamento da paternidade. Por outro lado, num casal - sobretudo quando há um investimento forte nas carreira dos dois lados - os tempos para a paternidade nem sempre coincidem.

Há vantagens ou desvantagens desse adiamento?

Se é mais planeada e consciente pode ter aspectos positivos, no sentido em que quando se escolhe ser pai existirá uma estabilidade emocional e económica que pode facilitar as coisas. Mas é difícil identificar vantagens e desvantagens. Há pessoas que têm projectos individuais que são mais longos e que, por isso, precisam de mais tempo.

Hoje sabe-se mais, nomeadamente pelo contributo da psicologia, sobre as responsabilidades dos pais, através da educação e do exemplo, sobre a saúde mental dos filhos e as suas possibilidades de sucesso. Até que ponto esta informação, que há 30 anos não existia, pode gerar um sentido de maior responsabilidade e ansiedade nos pais?

Há uma grande dose de informação disponível. E é engraçado que quando se sabe que se vai ser pai, é como se desfiasse um filme, em que se vão, desde logo, traçando expectativas para os filhos, mesmo num futuro longínquo. As preocupações existem e crescem à medida que se tem mais informação. |

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/03/19/centrais/pai_provedor_lugar_a_figura_afectiva.html

PAIS NÃO GOZAM LICENÇA DOS FILHOS

PAIS NÃO GOZAM LICENÇA DOS FILHOS


CÉU NEVES
Três em cada cinco homens não pedem os cinco dias úteis a que têm direito no primeiro mês após o nascimento do filho. A divisão da licença de maternidade ainda constitui uma raridade, apenas 413 homens partilham os 120 dias com a mulher. E os homens "donos de casa" representam somente 3200 cidadãos. Números que valem a pena recordar , hoje, quando se comemora o Dia do Pai.

Em 2005, só 42982 homens gozaram os cinco dias úteis a que têm direito pelo nascimento de um filho. E apenas 413 pais dividiram com as companheiras a licença de maternidade, um número que vai crescendo muito lentamente de ano para ano, registando 438 pedidos em 2006. Se pensarmos que nasceram 109 mil crianças no País, depressa se conclui que a maternidade/paternidade continua a ser mais vivida no feminino do que no masculino, apesar de toda a evolução da sociedade portuguesa. E a causa não está apenas entre os homens, já que, muitas vezes, são as próprias mulheres que não dão espaço aos companheiros para exercer os direitos da paternidade.

Um estudo recente publicado no livro Família e Género em Portugal e na Europa indica que os portugueses ainda são muito conservadores no que diz respeito à criação/educação dos filhos. Portugal ocupa "o lugar mais conservador de todos os países quando se trata das atitudes face ao impacto do emprego feminino nos cuidados à criança pequena e na vida familiar em geral (visto como muito negativo pela população portuguesa, quando comparada com as dos outros países), refere a socióloga Karin Wall, organizadora do estudo em conjunto com Lígia Amanso.

Os portugueses são muito modernos no que diz respeito à aceitação de transformações sociais como o divórcio, as uniões de facto, a divisão do trabalho pago, a igualdade de oportunidades entre sexos, mas revelam-se retrógradas quando se trata de decidir quem deve cuidar da criança, tarefa que dizem dever ser entregue à mulher. É o que revela o inquérito sobre as atitudes sociais publicado no livro e que é comprovado pelos dados estatísticos. Demonstram que ainda há muitos homens que se demitem das questões relacionadas com a maternidade e pelas mais variadas razões (ver textos ao lado).

Nasceram 109 399 bebés em Portugal em 2005, mais 101 do que em 2004 e mais 3950 do que o ano passado. E 60% dos homens nem sequer gozaram os cinco dias úteis a que tinham direito por lei, direito que só foi requerido por 42 982 trabalhadores , quase metade das trabalhadoras, 76 125. E não chega a 5% os que decidiram dividir a licença de maternidade com as companheiras, daí que os homens que o fazem continuem a ser notícia.

E homens que estejam em casa a cuidar dos filhos? "Se encontrar alguém, não é uma raridade, é um exotismo", diz a socióloga da família, Maria das Dores Guerreiro, acrescentando que isso não acontece apenas no território nacional. "Ficar em casa a cuidar dos filhos e a realizar tarefas domésticas ainda é encarado como um trabalho menor. Essa situação pode acontecer em determinada altura da vida, devido até a uma situação de desemprego, por exemplo, mas dificilmente será uma opção. Aliás, o Instituto Nacional de Estatística coloca os domésticos na população inactiva".

Em 2006, estavam registados 557 mil e 500 domésticos, sendo que apenas 3 200 são homens, percentagem que se tem mantido idêntica nos últimos anos.

Outro dado a ter em conta são as famílias monoparentais e que, segundo os Censos de 2001, representam 7% das famílias portuguesas. Entre estas, não chega a um por cento (0,9%) as que são constituídas por homens, uma proporção idêntica a outros países europeus, nomeadamente os países escandinavos.|

Fonte: http://dn.sapo.pt/2008/03/19/centrais/pais_gozam_licenca_filhos.html

Dia do Pai vive-se no dia do pai afectivo e não biológico


19 | 03 | 2008 08.57H

São José tinha muita pinta, e às vezes parece que certa Igreja se esquece do que representa simbolicamente a Sagrada Família: uma mãe adolescente, com a coragem de enfrentar a gravidez, e a educação de um filho, contra toda a má língua da vizinhança, baseada apenas na sua imensa Fé; Deus, um pai «biológico», que confia a guarda de Maria e do seu filho Jesus a um pai adoptivo. E José Carpinteiro, que assume o papel de verdadeiro pai até ao fim. 2008 anos depois, não pode ser por acaso (mas, talvez passe mais por um desígnio celeste) que se celebra o Dia do Pai, no dia que o calendário religioso atribui a S. José. Ou seja, para todos os efeitos, no dia do pai afectivo.
Sinceramente acho fascinante ler a história por este ângulo, que me enche de orgulho, porque nela está contida uma mensagem revolucionária, que deveria fazer abanar as ideias feitas e os preconceitos de tanta gente que continua presa à ilusão de que apenas o sangue ou os genes contam. A quantidade de sofrimento que poderia ter sido evitado, e pode vir a sê-lo, se entendermos a magia deste «clã», que tem sido tantas vezes venenosamente utilizado para pregar a intolerância.

Mas é «lição» de mais coisas. É lição da importância imensa que é dada ao pai, não ao pai autoritário, mas aquele que vira a sua rotina do avesso para proteger um filho (foge com Jesus para o Egipto), que se dedica a sustentá-lo e a educá-lo, e não menos importante, a ser o braço direito da mãe, em quem confia incondicionalmente (caramba, afinal Maria «apareceu» grávida de outro!), aceitando dividir com ela uma missão quase impossível.

Por isso aqui fica a minha sugestão: pendurem a imagem de S. José nos tribunais. Talvez assim se inverta a tendência para em 94% dos casos atribuir o poder paternal à mãe, abrindo a porta à exclusão do pai da vida dos seus filhos. Para não falar na ajuda que dava quando o que está em causa é a opção entre um pai só biológico, e um adoptivo que se dispõe a amar, mesmo que esteja ainda numa lista de espera.

Isabel Stilwell | editorial@destak.pt

Fonte: http://www.destak.pt/artigos.php?art=9158

DIA DO PAI - 19 de Março



[…]Grande é a poesia, a bondade e as danças...

Mas o melhor do mundo são as crianças,[…]

Fernando Pessoa

segunda-feira, 17 de março de 2008

DEPOIS DO ADEUS

Programa de 16.3.08 sobre o Divorcio e os Filhos

Com Maria Elisa, faça esta viagem no tempo…afinal esta é parte da sua história …e da história de todos nós


Uma série de 13 programas sobre os acontecimentos que marcaram a história de Portugal.

Pretende-se recuperar factos que fizeram história no nosso país, como a "Expo´98", o "Euro 2004" e também algumas tragédias como a queda da Ponte de Entre-Os-Rios.

Maria Elisa convida algumas individualidades que vão recordar os acontecimentos a que assistiram.

Pais Sozinhos (2008-03-15, Revista Diario Noticias, Pag 41, 42)


Entrevista Pres. Comissão Proteção Menores (2008-03-15, Revista Diario Noticias, Pag. 67)

sábado, 15 de março de 2008

Petição que defende aumento do abono em 50 por cento já tem mais de 100 assinaturas

Nacional
Família: Petição que defende aumento do abono em 50 por cento já tem mais de 100 assinaturas

Lisboa, 13 Mar (Lusa) - Mais de 100 pessoas já assinaram uma petição on-line para que sejam feitas alterações legislativas que permitam mais apoios as famílias monoparentais.

A petição é promovida por Ana Luísa Pinho, pioneira do projecto MONO (Associação de Famílias Monoparentais) e tem como objectivo atingir as quatro mil assinaturas para que o assunto seja levado a plenário no parlamento.

Entre várias outras medidas de apoio, a petição - que até hoje de manhã já tinha 111 assinaturas - defende o aumento do Abono de Família em 50 por cento por cada filho.

Na quarta-feira, o Conselho de Ministros aprovou um decreto-lei que introduziu uma majoração de 20 por cento ao montante do abono de família para crianças e jovens, no âmbito das famílias monoparentais.

Esta medida vai abranger cerca de 200 mil crianças e jovens beneficiários de abono de família e implica um aumento global do pagamento de abono a estas famílias de 15 milhões de euros por ano.

Na petição as famílias monoparentais pedem que essa majoração seja de 50 por cento e solicitam a capitação das contribuições para a Segurança Social de acordo com os rendimentos e despesas do agregado familiar e o acesso directo a subsídios de apoio social escolar e bolsas de estudo, com base numa fórmula de cálculo da capitação específica.

Os subscritores defendem ainda a possibilidade de alterar os elementos fornecidos a entidades de protecção social, em caso de desemprego, diminuição dos rendimentos ou aumento de despesas, diminuindo os riscos de pobreza e acedendo aos apoios existentes em função das necessidades imediatas e a bonificação dos créditos a habitação.

As famílias monoparentais querem ainda a possibilidade de o progenitor ou tutor que não exerce actividade assalariada receber apoio financeiro do Estado correspondente ao ordenado mínimo nacional e a aplicação efectiva de regimes de trabalho em part-time para quem tem os filhos à sua guarda, salvaguardando a autonomia do progenitor e garantindo o acompanhamento dos dependentes e o seu bem-estar.

Outra das medidas apresentadas na petição passa pela criação de um serviço de apoio aos agregados monoparentais, integrado no Sistema Nacional de Saúde e articulado com a Segurança Social, prestando serviços de mediação familiar, acompanhamento psicológico, de saúde em geral e de acção social assim como a isenção de taxas de justiça nos processos de regulação do poder paternal e de alteração desta regulação, com acompanhamento directo e fiscalização da Comissão de Protecção de Menores da comarca e do Procurador do Ministério Público.

Relativamente as pensões de alimentos, os subscritores da petição pedem que seja feita uma activação imediata dos fundos de garantia do Estado em caso de incumprimento do dever.

No documento, os subscritores referem que segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) as famílias monoparentais são as que estão em maior risco de pobreza e sem emprego fixo.

No topo dos agregados familiares em risco de pobreza estão as famílias compostas por um adulto e crianças dependentes, em segundo lugar os idosos a viver sós e em terceiro as famílias compostas por dois adultos com três ou mais crianças dependentes.

GC

Lusa/Fim

© 2008 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
2008-03-13 14:00:01

sexta-feira, 14 de março de 2008

De que é feito um bom pai?

ENTREVISTA
De que é feito um bom pai?
14 03 2008 14.25H
Um pai faz falta. A sua ausência deixa marcas para sempre, tanto nos rapazes como nas raparigas, como todas as mães deviam ter bem presente, sobretudo nos momentos de ruptura. São quase sempre eles que lhes ensinam o gosto da aventura, do desafio, e os ensinam a voar sozinhos. Mesmo num mundo em mudança, não se adivinha que alguma vez venha a expirar o seu prazo de validade.

ISABEL STILWELL - editorial@destak.pt

Para que serve o pai, tirando a parte óbvia? Para dar estabilidade e segurança à família e à comunidade onde os fi-lhos são criados. Tal como a mãe, para permitir a vinculação e servir de modelo aos filhos, sobretudo se forem do mesmo sexo. Também tem, para estes, um papel normativo.
Há pais que vivem a gravidez quase como se fosse um processo no seu próprio corpo, outros que são incapazes de «sentir» alguma coisa até a criança já não «escorregar entre os dedos» - qual é o tipo de pai mais «útil» ao desenvolvimento mental de uma criança?Tudo é possível. No campo dos sentimentos, é bom que não existam normas. As normas iriam retirar toda a espontaneidade dos sentimentos que, assim, deixariam de o ser. Os pais, que não geram a vida dentro de si, são surpreendidos e seduzidos por ela. Tanto pode acontecer na concepção como no nascimento ou em qualquer outra altura. Seja qual for o momento, têm sempre um papel importante. Às vezes, esse papel pode realizar-se na sua ausência, através da imagem do pai que as mães (ou outros cuidadores) transmitem aos filhos.
O pai atira os filhos ao ar e leva-os à rua sem casaquinhos «por causa do frio» - ajudam a criança a distanciar-se da mãe e a crescer? É bom que lhes ensinem o gosto da aventura, a capacidade de adaptação, a autonomia, sobretudo quando as mães estão mais preocupadas com a segurança. Alguém terá de abrir as portas e ajudar a criança a sair. Às vezes, ombro a ombro.
Sente que os mais novos podem estar a crescer sem «pai» por perto - no jardim de infância e na escola primárias são sobretudo professoras, e há mais famílias monoparentais…Para os rapazes criados sem pai nem figuras masculinas, a vida pode ser dramática. Vão ter dificuldades de adaptação na vida adulta, incluindo carreira, profissão e relacionamentos sociais. As raparigas suportam-no me-lhor, podem ter carreiras brilhantes, mas dificuldades nos relacionamentos íntimos com homens.
A minha geração - 47 anos assumidos - cresceu a ouvir a mãe dizer «espera até ao teu pai chegar!», como uma ameaça. Será que se inverteram os papéis - muitos pais de hoje respondem «vai perguntar à tua mãe?».Hoje é, na verdade, um pouco assim. A razão está na resposta à pergunta anterior. O certo é que existem muitos divórcios e os filhos são quase sempre entregues aos cuidados das mães, que acabam por formar famílias monoparentais.
Há uma grande diferença entre a forma como as fi-lhas e os filhos se relacionam com o pai? E essa diferença é importante para a criança? Não só filha e filho, mas duas filhas ou dois filhos podem ter relacionamentos diferentes com o pai e com a mãe. Se tudo estivesse dentro das normas "psi" (incluindo os complexos de Édipo e de Electra) o parente do sexo oposto daria o suporte afectivo e o do mesmo sexo daria o suporte normativo. Mas as famílias, incluindo, agora, as novas famílias de amigos, são bem mais complexas e variáveis. Felizmente que é assim, pois a diversidade ainda constitui uma grande riqueza da humanidade (apesar dos McDonald's, shoppings e de todos os produtos de consumo uniformizados).
No seu último livro (Quem Nos Faz como Somos), diz que o homem é uma espécie em vias de extinção, num mundo progressivamente dominado por mulheres… Provocação à parte, como é que acha que vai ser um pai daqui a 50 anos?A provocação é uma redução ao absurdo. É muito difícil fazer projecções para daqui a 50 anos, não por causa das diferenças de género, mas por causa da mudança energética. Estamos a acabar a civilização do petróleo e ainda não se vislumbra a próxima. A diferença de sexos e, portanto, a existência de pais e mães, foi um recurso da vida, não só humana, mas dos animais evoluídos. Este recurso (que também nos trouxe a morte) permite que as espécies mais adaptadas se mantenham, e as menos adaptadas se possam diversificar. Não creio que, em tempo de crise, a vida dispense este recurso para voltar ao hermafroditismo ou à cissiparidade (uma espécie de clonagem de alguns animais primitivos). Portanto, existirão, sim, pais e mães. Quanto ao papel que cada um possa desempenhar, já não sei. Suponho que será definida como mãe quem gerar os filhos nas suas entranhas. Os pais estarão cá fora para os receber e ajudarem a crescer em segurança.
Muitos homens queixam-se de que os tribunais, num caso de um divórcio, dão todo o «poder» às mães, e em muitos casos elas conseguem afastá-los da vida dos filhos. Com que consequências? As mães têm todo o poder sobre os filhos, a começar pelo poder de decidir a sua existência. Mas é falta de inteligência não partilharem esse poder com os pais. O que acontece é que muitas mulheres são incapazes de compreender os homens (parece-me a mim que os homens estão mais bem preparados para compreender as mulheres). Em consequência, põem-nos fora de casa ao mínimo contratempo e deixam crescer dentro delas um rancor que as cega. Não quero dizer que o mesmo não se possa passar com os homens. Mas estes não generalizam tanto o seu rancor e são menos radicais nas decisões de ruptura.

terça-feira, 11 de março de 2008

Recasamentos com maior frequência em Portugal

A incompreensão jornalística para perceber que o fenómeno da desigualdade de géneros continua a fazer-se sentir nas diferentes conjugalidades e recombinações familiares.
Como já foi aqui apresentado várias vezes, o actual sistema machista dominante na sociedade portuguesa reflecte-se nas várias dimensões do individuo, sendo as mais dramáticas as respeitantes às crianças/filhos. Com a reprodução do comportamento machista em que a mulher é reduzida à condição de mãe, a observação deverá ser de que os homens aquando da separação/divórcio têm mais facilidade em refazerem a sua vida sexual e afectiva do que a mulher, que quando com filhos, é reprimida a esse nível, bem como o profissional e o social (este último com o conhecido sentimento de culpa, típico da redenção cristã).
Também em resultado da cultura machista dominante a condição afectiva e social da mulher é sujeita a maior censura social e moral, pelo que é observável então a maior rapidez na recomposição conjugal do homem em relação à mulher.

Recasamentos com maior frequência em Portugal
alfredo cunha
Recasar é cada vez mais frequente


Helena Norte

Os homens lidam menos bem com a solidão do que as mulheres. Em caso de divórcio ou viuvez, eles casam mais do que elas e mais rapidamente. Embora longe da média de outros países, os recasamentos, em Portugal, já representam 13% do total de casamentos.

Mais tarde do que na Europa, como é costume quando o que está eu causa são transformações socioculturais, a tendência dos recasamentos (uniões em que pelo menos um dos cônjuges já foi casado) acabou por instalar-se em Portugal.

Os números são, porém, ainda menos expressivos do que no resto da Europa, onde a taxa de recasamento ronda os 20%, revela a mais recente edição Revista de Estudos Demográficos, do INE. Nos países do Norte da Europa constata-se, aliás, uma ligeira diminuição nesta prática.

Comparando a taxa de nupcialidade de divorciados e viúvos, verifica-se que é muito mais frequente entre os divorciados, o que se explica pelo ciclo da vida em que habitualmente tal situação se verifica.

Quanto ao género, os homens tendem mais a voltar a casar, embora se constate que a taxa de recasamento das mulheres também esteja a subir.

Sós e com os filhos

Homens e mulheres revelam percursos diferenciados após o divórcio. Elas costumam ficar mais tempo sós ou acompanhadas dos filhos, sendo que a probabilidade de nova união diminui com a idade e quando o nível de escolarização é baixo.

Embora o número de pessoas recasadas seja cada vez maior, tal não significa que tenham tendência para casar mais do que os solteiros, mas só que o número de divorciados na população geral tenha aumentado substancialmente nas últimas décadas, assinam as autoras do estudo "Recasamento tendências actuais".

A Europa foi palco, nos últimos 40 anos, de diversos fenómenos sociais, como o aumento da taxa de divórcios e das uniões de facto, o adiamento do casamento e da maternidade, bem como o aumento dos recasamentos.

A par destas tendências, assiste-se a uma quebra acentuada da natalidade que, conjugada com o aumento da esperança vida, tem como consequência a não renovação geracional.

Os dados mais recentes, referentes aos primeiros anos do século XXI, provam claramente que Portugal não está a inverter a situação. Assim, a dinâmica demográfica caracteriza-se pela "redução do saldo natural, provocada pela quebra da natalidade, por saldos migratórios positivos mas com tendência para baixar, e pelo agravamento progressivo do envelhecimento demográfico", de acordo com mesma publicação.

Apesar de tímido, o crescimento da população portuguesa decorre principalmente do fluxo migratório positivos dos últimos anos. Como o número de estrangeiros que escolhem o nosso país para residir tem vindo a desacelerar, os índices demográficos manifestam a mesma tendência.

Fonte: JN

segunda-feira, 10 de março de 2008

Crianças no meio da guerra dos pais

16.º Congresso Mundial de Terapia Mundial

Realiza-se de 26 a 29 de Março no Porto
o 16.º Congresso Mundial de Terapia Mundial
subordinado ao tema
"Tansformação e Globalizações:Terapia Familiar no Século XXI"
Registo / Inscrição
http://www.paragon-conventions.com/ifta2008/registration.html
Programa
http://www.paragon-conventions.com/ifta2008/images//program%20march.pdf
IFTA
Under to auspices of :

Universidade Autónoma de Lisboa (AUL)

with the collaboration of:

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE TERAPIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA SOCIEDADE PORTUGUESA DE TERAPIA FAMILIAR


Congress theme:

Transformation and Globalizations: Family Therapy in the 21st Century.

The sub-themes:

The Global Family in Flux; Intimacy, Desire, and Domesticity; and Family Therapy in a Post-Modern World

Secrparagon_logo_small.jpgetariat

Paragon Conventions
18 Avenue Louis-Casaï
5th floor
1209 Geneva, Switzerland
Tel:
+41 22 7477930

_______________

From Couple Relationship to Positive Parenting: A Study with Portuguese Families

Marta Pedro, Elsa Carapito, Maria Teresa Ribeiro

Reflecting on a General Model for Breaking Bad News in the Family

Catia Matos, Ana Correia Marques

Adolescents Discourses about Body Experience: The Role of Parental Relationship

Raquel Barbosa, Paula Matos, Ema Loja, Tania Gouveia, Maria Emilia Costa

Interparental Conflict and Attachment to Parents' Contribution to Self-Esteem and Social Skills of Portuguese Adolescents

Catarina Pinheiro Mota, Paula Mena Matos

Globalization and Families of Poverty: Research and Interventions Integrating Family Therapy and Appreciative Inquiry

Helena Marujo, Luis Neto

Intimacy Development: Attachment and Identity Perspectives

Maria Emilia Costa

Therapist-Client Interaction and Narrative Construction in a Pos-modern World: a Case Study

Ines Franco Alexandre1, Ana Paula Relvas 1, Luis Botella 2

Changes in Late Adolescence Parental Attachment: The Role of Romantic Attachment Relationships

Joana Cabral, Marisa Avila, Paula Mena Matos

Solution Focused Brief Family Therapy: Magic Through the Mirror

Ana Marques, Catia Nunes, Leonor Fontinha

The Lisbon Idea: A Training Team Approach to Family Therapy Training

Luana Cunha Ferreira, Ana Nazare Prioste, Ana Isabel Marques, Luis Miguel Neto

Adolescents in the Post-Modern World: Challenges for Family Therapy

Daniel Sampaio

Work and Family Reconciliation Strategies used by Dual-Earner Couples in Portugal and Brazil: a Qualitative Analysis

Anne Marie Fontaine, Claudia Andrade, Marisa Matias, Jorge Gato, Marina Mendonca, Egidio Oliveira

Psychosocial Degrees Students' Attitudes toward Homosexuality and Homoparentality in Portugal

Jorge Gato, Anne Marie Fontaine, Nuno Carneiro

Uma adolescente de 16 anos escreve a letra duma canção porque os seus pais se separam...

Anos depois canta-a.
http://www.youtube.com/watch?v=iLi0yBmPe0k

"Because of You" foi co-escrita por Clarkson, Ben Moody e David Hodges, e produzida por Moody e Hodges. A canção é uma das mais pessoais para Clarkson, já que foi escrita quando ela tinha 16 anos e estava lidando com sua dor emocional. Clarkson já declarou que apesar de sua dor já ter sido superada por Deus, ela ainda pode relacionar-se à dor de "Because of You". A canção acabou tornando-se um sucesso mundial.

Anos depois, quando se encontrou com Moody e Hodges, Clarkson perguntou se eles poderiam compor canções com ela. Ela pediu a eles para ajudá-la a melhorar "Because of You" para o álbum Breakaway, mas disse que entenderia se eles não gostassem da canção e decidissem compor uma nova com ela. Ao invés disso, tanto Moody quanto Hodges ficaram impressionados com a canção, e junto de Clarkson, melhoraram-na até sua forma final. Nesse hino emocional autobiográfico, Clarkson lamenta por sua turbulenta vida familiar ao cantar: "Por sua causa, eu nunca fico longe da calçada/ Aprendi a jogar no lado seguro, para que eu não me machuque/ Por sua causa, acho difícil confiar não só em mim/ Como em todos em minha volta/ Por sua causa, eu tenho medo".

Assim como em "Behind These Hazel Eyes", a própria Clarkson escreveu o clipe, que foi dirigido por Vadim Perelman (diretor do filme Casa de Areia e Névoa). O clipe é baseado em fatos reais da infância problemática de Clarkson (devido ao conteúdo do vídeo, ela pediu permissão aos pais antes de criá-lo). A jovem Clarkson é interpretada pela filha de 7 anos de Jason Halbert, membro da banda.

O clipe inicia numa tarde na residência dos Clarkson. Lá, Kelly e seu marido estão discutindo fortemente, e em um ponto ele tira uma foto da família e ameaça amassá-la. No entanto, ele nunca obtém a chance de fazer isso, já que o tempo congela e ele fica imóvel; Clarkson, no entanto, está imune a isso. Procurando nos cantos de sua casa, ela vê um vulto que a surpreende: ela mesma, mais nova.

Juntas, a jovem Clarkson e a Clarkson mais velha revivem memórias ruins da infância de Clarkson, tais como: a jovem Clarkson fazendo um desenho para o pai, este jogando o presente na pia e a mãe de Clarkson fazendo um jantar que não agradou ao pai de Clarkson. Esses eventos levam sua mãe ao ponto de tomar pílulas e chorar publicamente em frente à sua filha.

O ponto de tensão ocorre quando os pais de Clarkson brigam fisicamente e atiram objetos uns nos outros. Logo após isso, o pai de Clarkson faz as malas, enquanto finalmente deixa a família; apesar da jovem Clarkson tentar fazê-lo ficar, ele vai embora. Cheia de memórias de seu passado, a Clarkson mais velha já viu o suficiente e retorna para o presente. Lá, o tempo descongela e ao invés de brigar com o marido, eles se beijam. A própria filha de Clarkson pode ser vista caminhando na esquina. Clarkson finalmente quebrou o ciclo de possuir uma família com problemas.

O clipe de "Because of You" estreou oficialmente no programa Total Request Live da MTV norte-americana em 3 de outubro de 2005. No dia seguinte, apareceu em primeiro lugar. Eventualmente tornou-se o terceiro clipe de Clarkson a ser tirado do ar, após passar 27 dias (de 50) na primeira posição.

Kelly Clarkson
“Because Of You”: written by Clarkson, Ben Moody, & David Hodges.

“’Because Of You’ isn’t about breakups, it’s about my family. It is about growing up in a broken home. My parents were together for 17 years or so, and then all of the sudden, something went wrong. But I’ve talked to lots of friends who have seen domestic violence in their homes; I didn’t. But if you see those things as a child, you see a family member cheating or people not trusting each other or people not communicating with each other, that effects you. You end up afraid to trust people, because you think you’re going to get screwed over. Me and a friend of mine were up late one night talking about our lives, and it led to this song. I wrote it when I was 16, my friend was having a really hard time with her family. It was a different situation than mine, but I could relate to what she was going through. My parents were together for a long time, and suddenly one thing happens, and it’s over. That could happen to me. It made me feel like, why would I want to open up and trust someone? I know that it’s a childish way to look at it; life is a risk, and anything worth having is worth taking a risk for, but I wrote it when I was 16. I have learned a lot since then. At the same time, it doesn’t matter how old you are, you can still relate. I was 6 when my parents got divorced. I used to be the most closed off person. I didn’t want to get hurt. I had been messed over by friends, and I had been through a lot with my family. I didn’t pity myself, but I did put a wall up. I’m smarter now, but I have a good relationship with God, and that’s gotten better over the years. That’s why I’ve gotten smarter about situations. I’m a very trusting person now. I’m not going to let people screw me over left and right, but at the same time I’m not going to close myself off. That’s a big step for me.”

Song lyrics
I will not make the same mistakes that you did
I will not let myself cause my heart so much misery
I will not break the way you did
You fell so hard
I've learned the hard way, to never let it get that far

Because of you
I never stray too far from the sidewalk
Because of you
I learned to play on the safe side
So I don't get hurt
Because of you
I find it hard to trust
Not only me, but everyone around me
Because of you
I am afraid

I lose my way
And it's not too long before you point it out
I cannot cry
Because I know that's weakness in your eyes
I'm forced to fake, a smile, a laugh
Every day of my life
My heart can't possibly break
When it wasn't even whole to start with

Because of you
I never stray too far from the sidewalk
Because of you
I learned to play on the safe side
So I don't get hurt
Because of you
I find it hard to trust
Not only me, but everyone around me
Because of you
I am afraid

I watched you die
I heard you cry
Every night in your sleep
I was so young
You should have known better than to lean on me
You never thought of anyone else
You just saw your pain
And now I cry
In the middle of the night
For the same damn thing

Because of you
I never stray too far from the sidewalk
Because of you
I learned to play on the safe side
So I don't get hurt
Because of you
I tried my hardest just to forget everything
Because of you
I don't know how to let anyone else in
Because of you
I'm ashamed of my life because it's empty
Because of you
I am afraid

Because of you
Because of you

____________________________________________

Versão Animação

http://www.youtube.com/watch?v=VDzxwEjHuCo

Because of You - Kelly Clarkson - The Sims 2

Kelly Clarkson - Because of you - Live

http://www.youtube.com/watch?v=yCuGqIhUaJE

Kelly Clarkson - Because of you (live)

http://www.youtube.com/watch?v=btm79Uox_OU

Outra versão http://www.youtube.com/watch?v=s-NnWHOUuKw

Reba McEntire w/ Kelly Clarkson - Because Of You

Avaliação e Promoção de Competências Parentais

Avaliação e Promoção de Competências Parentais

Detalhe do curso "Avaliação e Promoção de Competências Parentais".

Associação Portuguesa de Psicólogos de Intervenção Clínica
Endereço:
Quinta da Soeira
Rua Virgílio Ferreira, n.º 1
Évora
7005-870

Telefone: 266 75 18 12
Fax: 266 75 20 65



assappic@gmail.com

Início da Formação dia 2 de Abril


Curso:

Curso de Formação Avaliação e Promoção de Competências Parentais

Image

Destinatários:

  • Psicólogos, Técnicos de Serviço Social, Educadores Sociais, Técnicos das CPCJ, Técnicos de Projectos de Intervenção Precoce, etc.

Conteúdos Programáticos:

I. Enquadramento do tema:
- Aptidão parental e competência parental.
- Avaliação do contexto/dinâmica familiar.
- As necessidades da infância.
- Que competências parentais?
- Determinantes da parentalidade, recursos sócio-cognitivos, estilos e práticas parentais.

II. Especificidades em contexto de separação/divórcio
- O processo emocional do divórcio.
- Enquadramento legislativo.
- Guarda física e legal.
- Síndrome de Alienação Parental.

III. Avaliação de competências parentais
- Protocolo de avaliação junto dos progenitores e da criança
- Avaliação das dinâmicas relacionais pais/filhos
- Avaliação instrumental: cognitiva, de sintomatologia específica, de personalidade, perigosidade, avaliação global do exercício das responsabilidades parentais

IV. Promoção de competências parentais
- Análise de diversos programas de promoção de competências parentais.
- Temas a aprofundar: comunicação, disciplina, gestão de conflitos.

Data:

2, 9, 16 e 23 de Abril de 2008, das 09:30-18:00.

Local:

Évora.

Metodologia:

  • Exposição de conteúdos
  • Realização de exercícios de grupo e role-playings
Formadora:

Rute Agulhas
Licenciada em Psicologia (área clínica) pela FPCE-UL, Terapeuta de crianças e adolescentes (Associação Portuguesa de Terapias Comportamentais e Cognitivas) e Terapeuta Familiar (Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar).
Experiência na área dos maus tratos em crianças e adolescentes, acompanhamento familiar e avaliação psicológica forense.
Psicóloga Consultora na Delegação Sul do Instituto Nacional de Medicina Legal. I.P.


Participantes:

Número máximo de 20.


Preço:

75 €uros.