quarta-feira, 7 de outubro de 2009

DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS SOBRE A ALIENAÇÃO PARENTAL .:: 2ª fase de filmagens ::.




Um grupo de associados da Associação Pais para Sempre, com a apoio da escola Restart e de outras instituições (como a ACOLHER e o IMF), estão a elaborar um documentário sobre o fenómeno da Alienação Parental em Portugal.
Este projecto tem como referência o documentário brasileiro intitulado 'A Morte Inventada', sobre a mesma temática, tendo como proposta os testemunhos dos envolvidos directamente neste fenómeno (filhos e progenitores), bem como dos profissionais da justiça, assistentes sociais e académicos especialistas nesta área.



O documentário propõe-se contribuir para a reflexão deste assunto entre os pais, psicólogos, advogados, juízes, promotores do ministério público, assistentes sociais, pediatras e todos os envolvidos neste drama familiar.
Tem igualmente como objectivo chamar à atenção dos legisladores da República Portuguesa, responsáveis públicos pelas áreas da Família e Justiça, profissionais da área da Saúde e a população em geral, de forma a criarem-se instrumentos preventivos de tais comportamentos por parte dos progenitores.




O Síndrome de Alienação Parental foi pela primeira vez identificado pelo psiquiatra norte-americano Richard Gardner (1985), no qual se identificam comportamentos por parte de um pai / mãe em manipular o seu filho com a intenção de predispô-lo contra o outro progenitor,  cada vez mais frequente depois de um divórcio ou separação e mesmo em famílias não separadas.


Este Síndrome é característico em crianças que estejam envolvidos no processo de divórcio/separação, visto que é provocada pelo progenitor responsável pela alienação, mediante uma mensagem e uma programação, constituindo o que normalmente se denomina lavagem cerebral. As crianças que sofrem desta Síndrome, desenvolvem um ódio patológico e injustificado contra o pai ou mãe alienado, e tem consequências devastadoras para o desenvolvimento físico e psicológico destes. Consequentemente a Síndrome afecta também a familiares do progenitor alienado, como avós, tios, primos, etc. Outras vezes, sem chegar a sentir ódio, a SAP provoca nos filhos uma deterioração da imagem do progenitor alienado, resultando em valores sentimentais e sociais menores do que aqueles que qualquer criança tem e necessita: o filho(a) não se sente orgulhoso de sua mãe ou pai como as demais crianças. Esta forma mais subtil, que se valerá da omissão e negação de tudo o que se refere à pessoa alienada, não produzirá danos físicos nos menores, mas sim no seu desenvolvimento social e psicológico a longo prazo, em particular na idade adulta exercerem o papel de pai ou mãe.




DEPOIS DA PRIMEIRA FASE DE FILMAGENS REALIZADA EM INICIO DE OUTUBRO, PROCURAMOS PARA UMA SEGUNDA FASE, NOVOS CASOS, ESPECIALMENTE DE VITIMAS FEMININAS E FILHO(A)S ADULTOS VITIMAS DE ALIENAÇÃO PARENTAL, DO NORTE AO SUL DO PAÍS, QUE QUEIRAM DAR O SEU TESTEMUNHO NESTE DOCUMENTÁRIO, SENDO GARANTIDO AS SEGUINTES QUESTÕES:




- Será realizado um contrato contendo os termos e condições da participação no documentário.
- Todos os entrevistados têm a possibilidade de serem ouvidos anonimamente com garantias de confidencialidade e discrição.
- São dadas todas as garantias de anonimato às crianças filhas dos pais inquiridos, sempre que seja solicitado.
- Aos entrevistados será dada a garantia de que terão a possibilidade de visionar e editar o seu material antes da versão final ser publicada.


As entrevistas/filmagens desta segunda fase ainda se encontram em fase de marcação.
A Equipa Editorial deste documentário é constituída por: Alexandre Azinheira (realizador), Ana Luísa (Psicóloga), Bárbara Bettencourt (Jornalista), Fernando Sequeira (Pais para Sempre), Patrícia Portela (Assistente Social),  Ricardo Simões (Pais para Sempre), Sandra Alves (Mediadora Familiar/Pais para Sempre)


Para participar neste documentário ou qualquer outra informação deverá contactar:
Ricardo Simões

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