Menina franco-russa encontrada na Hungria
Uma menina de três anos e meio, desaparecida desde o dia 20 de Março, foi encontrada na Hungria, na companhia da mãe. O desaparecimento da criança provocou um grande alvoroço em França, onde vivia. O pai, de nacionalidade francesa, e a mãe, de origem russa, estão a meio de um divórcio litigioso.
2009-04-13 22:06:23
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2 comentários:
Não estou por dentro da história, mas suponho que a menina vivia, até então, com a mãe (quando muito, com ambos os pais). Se assim era, não se trata, a meu ver, de um rapto, mas de uma fuga.
Aliás, eu acho forçoso chamar de rapto ao acto de um pai (ou uma mãe) fugir com o seu filho. Não estará correcto, mas não entendo que esteja a cometer um crime(é o seu filho!) excepto se tratar mal a criança.
A voz de uma mãe separada, injustamente, de uma filha (nunca a "raptei")
Sei agora que a criança estava com o pai. Foi muito estúpido - passo a expressão - o que a mãe fez, pois em nada a irá beneficiar na luta pela filha (dificilmente a terá consigo). Mas sei que foi um acto de desespero (digo-o como mãe a passar pelo mesmo, mas que teve a sensatez de não cometer nenhuma loucura, tendo sempre a esperança de voltar a ter comigo a minha filha mais velha, tal como ela própria deseja e sempre desejou!), pois se custa a um pai a separação, a uma mãe -acreditai- custa muito mais! Não vale a pena mudar as leis: sempre assim será. E sempre a sociedade a julgará como "má mãe", nunca julgando o pai de "mau pai". Porquê? Porque o NATURAL, tal como sucede no reino animal (na maior parte dos casos, sobretudo tratando-se de mamíferos), é que as crias permaneçam junto da mãe. E, tal como sucede no reino animal, uma mãe fica completamente desvairada,completamente desnorteada quando separada das suas crias.
Eu entendo que quanto mais longe da NATUREZA nós estivermos, mais longe da VERDADE permanecemos! E, tal como referi no meu blog, a continuar assim, poremos fim à espécie humana, pois mulher alguma aceitará ser mãe, para depois ser privada de o ser, e, o que é pior, ver outra mulher a sê-lo no seu lugar (sejamos sinceros: quem dá de comer, lava, veste a criança, quando esta é atribuída ao pai? Desconfio que, na maioria dos casos, é a mãe dele, ou uma irmã ou, o que é ainda mais doloroso para uma mãe, a sua nova companheira ou mulher!).
Pergunto-me se, caso tivesse sido o pai a cometer o "rapto", teríeis igualmente publicado a notícia no vosso blog...
Estarei atenta. Logo vos direi de minha justiça.
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