Por ordem do tribunal -que estou a tentar inverter - estou separada da minha filha mais velha. Ela sempre disse, e continua a dizer, que é comigo que quer ficar.No nosso caso, não é possível a guarda conjunta, devido à distância geográfica, para além de que o meu entendimento com o pai está longe de ser perfeito. Aliás, sei pela minha filha que ele me acusa de a manipular ("eu conheço a tua mãe à mais tempo do que tu. Ela engana. Anda a fazer-te a cabeça!"). Contudo, mesmo sabendo que é comigo que a minha filha quer ficar, eu digo-lhe, continuamente, que, se porventura ela achar que é melhor para ela continuar com a família paterna (a tia detém a guarda e o poder paternal; o pai apenas o remanescente), ela só terá de mo dizer, e, por muito que me custe -só Deus sabe quanto isso custa a uma mãe- eu aceitarei.Estarei eu a manipular a minha filha, se é, de facto, meu propósito fazer aquilo que lhe digo? Quanto ao pai, há já algum tempo uma psicóloga que ambos conhecemos classificou-o de manipulador. Assim se explica o facto de, após a separação, eu não me ter ido embora, como era meu desejo, permanecendo em Trás-os-Montes -onde, e ele sabia-o- jamais gostara de viver,só para o manter próximo da filha. Isso custou-me uma depressão, e eles aproveitaram-se disso. O pai vinha amiúde pedir-me dinheiro (para os consumos, claro está!), enquanto pelas costas fazia tudo para me retirar a nossa filha! Onde está, neste caso, a alienação parental?
Blog oficial da Associação "Pais para Sempre" (APpS)
A Associação PAIS PARA SEMPRE é uma Organização Não-Governamental de âmbito nacional e Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), sediada em Lisboa - Portugal, que tem por objectivo assegurar às Crianças e aos Pais a regularidade, o significado e a continuidade dos contactos dos filhos com os seus dois pais e com a restante família.
Com este blog pretende-se disponibilizar informação e ajudar ao debate sobre as matérias da responsabilidade parental, da conjugalidade, dos direitos das crianças e da justiça portuguesa.
2 comentários:
Por ordem do tribunal -que estou a tentar inverter - estou separada da minha filha mais velha. Ela sempre disse, e continua a dizer, que é comigo que quer ficar.No nosso caso, não é possível a guarda conjunta, devido à distância geográfica, para além de que o meu entendimento com o pai está longe de ser perfeito. Aliás, sei pela minha filha que ele me acusa de a manipular ("eu conheço a tua mãe à mais tempo do que tu. Ela engana. Anda a fazer-te a cabeça!"). Contudo, mesmo sabendo que é comigo que a minha filha quer ficar, eu digo-lhe, continuamente, que, se porventura ela achar que é melhor para ela continuar com a família paterna (a tia detém a guarda e o poder paternal; o pai apenas o remanescente), ela só terá de mo dizer, e, por muito que me custe -só Deus sabe quanto isso custa a uma mãe- eu aceitarei.Estarei eu a manipular a minha filha, se é, de facto, meu propósito fazer aquilo que lhe digo?
Quanto ao pai, há já algum tempo uma psicóloga que ambos conhecemos classificou-o de manipulador. Assim se explica o facto de, após a separação, eu não me ter ido embora, como era meu desejo, permanecendo em Trás-os-Montes -onde, e ele sabia-o- jamais gostara de viver,só para o manter próximo da filha. Isso custou-me uma depressão, e eles aproveitaram-se disso. O pai vinha amiúde pedir-me dinheiro (para os consumos, claro está!), enquanto pelas costas fazia tudo para me retirar a nossa filha!
Onde está, neste caso, a alienação parental?
Só uma correcção: por lapso escrevi "eu conheço a tua mãe À..." em vez de HÁ.
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