Estas associações europeias de Defesa dos Direitos das Crianças Filhas de Pais Separados recordam, aliás, que a atribuição de guarda conjunta aos dois pais é já prática comum em países como a França, a Itália ou a Bélgica.
Órfãos de pais vivos
Luís Gameiro, da associação Pais para Sempre, referiu ao Destak que «em Portugal, os tribunais decidem quase sempre a favor da mãe e raramente é atribuída a guarda conjunta».
Na prática, acrescenta, «os filhos acabam por ter um contacto muito superficial com os pais, porque não é com visitas de 15 em 15 dias que se consegue ter o tipo de relacionamento que qualquer pai deseja ter com os filhos».
Aliás, a associação estima que mais de 500 mil crianças portuguesas vão passar o Natal afastadas de um dos progenitores. «Ficaremos muito felizes quando todas as crianças puderem celebrar esta quadra festiva mantendo uma ligação viva com ambos os pais. Esse será um dos melhores presentes que o Pai Natal lhes poderá dar.»
Brevemente serão entregues comunicados a alertar a população para estas ques-tões, «pois afectam todos os estratos sociais». «Por vezes é desesperante para os pais quererem estar com os filhos e não poderem fazer nada.»
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